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FP - Alexander Hans Reinhardt

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FP - Alexander Hans Reinhardt

Mensagem por Alexander H. Reinhardt Dom Jul 05, 2015 1:17 am




NOME
Alexander Hans Reinhardt.

IDADE
33.

ALCUNHA
Devil's Son (Teufels Sohn).

GRUPO
Clube do Inferno.

PODERES
Mimetismo Demoníaco e Vampirismo.

OBJETO PESSOAL/ARTEFATO
- Um pingente de ouro com uma única letra: ''L''. Tal objeto pertenceu a sua mãe adotiva - que ganhou do marido como presente de noivado. Ao vê-la morta, Alex decidiu levar consigo o pingente, seria a prova de que um dia já foi amado por alguém.

- Anel adornado em ouro com um pentagrama desenhado ao centro. Ganhou de um feiticeiro alemão após salvá-lo de forças inimigas, por ter presenciado a versão demoníaca de Alex, decidiu recompensá-lo por ter sua vida salva, assim, deu-lhe o anel como forma de gratidão.

OUTRAS HABILIDADES
- Participou de diversos conflitos, por isso, é capaz de manusear armas com uma facilidade imensa, mas, esta habilidade é restrita. Pois, não conhece as armas do século XXI. Ou seja, é experto em armas cuja fabricação seja anterior a 1960.

- Formou-se em Biologia na Universidade de Heidelberg, em 1965. Portanto, sabe a localização dos pontos vitais do corpo humano, utilizando de seu conhecimento tanto para lecionar; como para matar.

FRAQUEZAS
- Qualquer relíquia sagrada, purificada e que represente alguma figura do cristianismo é torturante para Alexander. Quando perto desses artefatos, sua força é reduzida, sua pele queima, e sua transformação demoníaca é bloqueada. Se atingido, sua forma demoníaca é manifestada, mas seus poderes, são nulos.
CARACTERÍSTICA MARCANTE
A característica mais marcante de Alexander são a cor de seus olhos, um azul que se assemelha ao céu. Encará-lo sem ficar hipnotizado observando seus olhos é uma missão quase impossível.
CARACTERÍSTICA DOS PODERES
Quando na forma demoníaca, Alexander manifesta olhos tão negros quanto a escuridão da meia-noite, pele tão avermelhada que lembra o sangue fresco, e asas longas e pontiagudas semelhantes as de um morcego.
DESCRIÇÃO DE PODERES
Com o mimetismo demoníaco, Alexander torna-se um ser de garras afiadas, olhos negros, pele vermelha e asas de morcego. Além da aparência, é capaz de voar com uma enorme destreza. Sua força também evolui, conseguindo levantar incríveis 300 kg. Consegue regenerar membros do corpo, cuja velocidade é altamente superior a dos humanos, e em alguns casos, impossível de fazer comparações.

O seu segundo poder é o vampirismo - utilizando-o mais do que o próprio mimetismo demoníaco. Alexander vê o poder como um dom dado por alguém desconhecido, mas com propósitos desconhecidos.
DESCRIÇÃO FÍSICA
Os fios negros de seu cabelo mais aparentam refletir à meia-noite, seus olhos são azuis como o céu, sua pele é um pouco mais pálida que o padrão ariano - por preferir o clima frio ao calor do verão. Possui incríveis 1,90 metros, e pesa 90 kg. Seu corpo é bem definido na região dos braços e peitos, resumindo, estatura física semelhante a de um soldado. Traja-se formalmente na maioria das vezes; terno negro, assim como calças e sapatos, mas, abomina o uso da gravata. Quando em ocasiões de lazer, utiliza roupas de inverno, costume pego na Rússia e na Alemanha nazista.
DESCRIÇÃO PSICOLÓGICA
Descrevê-lo é difícil. Alexander vive de forma solitária. Nostálgico, lembra-se de amores passados e fatos históricos, sua noção de tempo é interessante, comparando um século a um dia. Fechou-se totalmente, evitando que pessoas se aproximem, não cultiva muitas amizades, no máximo, pessoas como ele; imortais. Vê-lo parado, afogando-se em seus pensamentos e suas lembranças não é difícil. Amar é uma tarefa complicada, poucas pessoas conseguiram esse feito, Alexander prefere manter parceiras sexuais, para satisfazer seus desejos carnais, além de manter seu ego. Seu sonho é no mínimo interessante, conquistar a terra e o inferno, vingar-se não é o bastante.
É irônico e insensível, agindo de forma exageradamente honesta, por isso, acaba ofendendo e não percebe. Não há limite para sua ironia, é capaz de usá-la durante uma conversa, ou um interrogatório.
NÍVEIS DE PODERES
Níveis de Poderes:
Vampirismo:
HISTÓRIA DO PERSONAGEM
27 de Dezembro, 1880.

Ter um filho. O desejo de todas as mulheres. Mas, e se esse sonho se tornar impossível?
Lisbeth Hans. Vice-Presidente de uma das mais maiores empresas do ramo armamentista da Alemanha, afirmar que era rica o suficiente para comprar metade de Berlim era a pura verdade. Rica e bem-sucedida, vida invejável, todos desejavam estar na pele da mulher, mas, nem tudo são flores. Há coisas que nem o dinheiro pode comprar, no caso, filhos biológicos. De todos os homens que ela já dividiu a cama, nenhum lhe deu o tão sonhado filho, ela desejava um sucessor, um herdeiro, alguém para amar...
Recorreu a todos os meios possíveis, da medicina a feitiçaria. Nenhum resultado. Depois de tanto tempo tentando, Lisbeth acabou desistindo. Sua vida resumia-se a tristeza, a impossibilidade de ter um filho era algo que a incomodava.

[...]

Lisbeth casou-se com Theodor Reinhardt. O homem era o presidente da empresa, mesmo que muitos insinuassem que o casamento envolvia somente negócios, os dois sabiam que o amor era recíproco. Theodor era um pai solteiro, sua mulher morreu em um acidente nos alpes suíços, deixando um filho, Richard Deustch Reinhardt. Cativar o garoto seria complicado, mas, a mulher possuía uma nova esperança, tratá-lo como um filho talvez amenizasse o sentimento de tristeza que a consumiu com o tempo.

11 de Dezembro, 1883.

Depois de três anos, a família Reinhardt era perfeita. Marido, esposa e filho conviviam em harmonia. Viagens caras à Rússia, Escócia e Bélgica resumiam a vida daquela família, mesmo com os gastos excessivos, conseguiam viver confortavelmente bem. Richard era novo, para ele, Lisbeth era sua mãe, e ela sabia disso, isso o alegrava, aquele pesado não o assombrava mais.

[...]

Durante a viagem à Bélgica, Lisbeth e Theodor foram a um baila de máscaras, distraída, acabou perdendo seu marido de vista, em meio a multidão, acabou ficando ali mesmo, bebendo o bom vinho importado da França para esquecer dos problemas da empresa, a possível falência assustava o casal...
Depois de algumas taças, acabou dormindo no sofá dentro do casarão que sediou a festa de gala, acordou assustada, não conhecia a cidade, e seu marido não estava lá, na verdade, apenas os funcionários estavam ali, limpando e organizando aquele salão.

[...]

Meio atordoada, caminhava pelas ruas de Bruxelas em busca do hotel que tinham reservado para dormirem após a festa, não conseguia enxergar as letras das placas, mesmo que forçasse as vistas, era impossível. Seus pés pareciam não corresponder com sua cabeça, tropeçando, acabou parando em um beco. Ali no canto, uma placa com um pentagrama e iniciais cujas letras escapavam da visão da mulher. Entraria em busca de ajuda, precisaria saber os pontos da cidade.
Uma mulher gorda, com uma pinta perto da boca e cabelos louros e cacheados estava sentada frente a uma mesa com objetos de feitiçaria, Lisbeth forçou a vista, mas ainda estava bêbada, então, sentou-se na cadeira, apoiando os braços na mesa, cruzando as mãos frente ao rosto.
- Veio atrás da minha magia? Com ela poderá ter tudo que já desejou algum dia. - As palavras da mulher entraram em sua cabeça e latejaram o seu pesadelo já esquecido, se estivesse lúcida do que fazia, recusaria e daria meia volta, mas, estava bêbada, e nesse estado, as pessoas costumam pôr seus problemas para fora.
- Se quer tanto me ajudar assim, me dê um filho. - Riu de forma descontrolada, mas, ao ver que a mulher franziu as sobrancelhas e responderia, conteve-se e firmou sobre a cadeira, esperando por sua resposta.
- Um filho? Bem, há duas maneiras de ter um: a dolorosa e prazerosa, e a dolorosa. - Sorriu de canto, puxando um livro antigo da gaveta. - Meu mestre dará a ti um belo filho, só precisa seguir as instruções do livro. E então, terá o que deseja. - Riu baixo, esperando que a mulher aceitasse sua mercadoria, e claro, que pagasse.

[...]

7 de Março, 1889.

Alexander Hans Reinhardt, o mais novo filho do casal, fruto de uma noite de amor na Bélgica. O garoto era de uma beleza imensurável, cabelos negros e lisos, e olhos azuis como o céu. Já possuía seus 5 anos de idade, e seu talento para a esgrima surpreendia seus instrutores. Resumindo, uma família perfeita.
A empresa conseguiu se reerguer, voltando a sua antiga glória, todas as suas afiliadas estavam bem financeiramente. Tudo estava indo certo.

10 de Maio, 1910.

Era a noite de formatura de Alexander. Estava em seu quarto, trajando-se, o terno alinhado com detalhes em vermelho importado da Suíça era deveras chamativo por sua elegância. Foi então que Richard entrou pela porta, sua aparência era horrível, barba por fazer, cabelo bagunçado e terno desajustado. Alexander franziu as sobrancelhas, suspeitando das intenções de seu irmão, afinal, dava para ver em seus olhos que estava bêbado.
- Olha se não é o engomadinho... - Gritou, sua voz era rouca, talvez por estar bêbado, ou sua natural arrogância.
- Irmão? - Alex manteve-se educado, escolhendo delicadamente suas palavras, abaixou a cabeça, escondendo o misto de desapontamento e raiva.
Richard puxou algo do bolso, possivelmente uma arma, Alexander arregalou os olhos, erguendo seus braços como um sinal de rendição.
- Ouvi papai e mamãe conversando hoje mais cedo, eles deixaram a empresa para você - Parou, sua voz já era chorosa, como se estivesse incrédulo. Deu um breve gole daquela garrafa de conhaque caríssima de seu pai. - Disseram que sou um irresponsável, e depois da sua formatura, ganhará o título de presidente. - Apontou a arma para a cabeça de seu irmão, enrugando a testa. - Não deixarei que isso aconteça. - Carregou-a, preparando-se para apertar o gatilho.
- Richard, escute-me. Sabe que não tive culpa, posso conversar com o papai e... - Atirou para cima, como se estivesse mandando-o calar, Richard não temia que alguém escutasse, pois seus pais estavam em uma viagem de negócios.
- Você é um maldito adotado! Não merece esse sobrenome, não merece essa família! - Richard voltou a mirar para Alexander - que fechou os olhos, esperando pelo tiro de misericórdia. Foi então que, algo atravessou Richard, fazendo sua cabeça cair e rolar até os pés de Alexander. Abrindo os olhos lentamente, viu a cabeça de seu irmão, o rastro deixado pelo sangue era assustador. Gritou, e então, olhou para aquela figura, era estranho ver aquele alguém de pé ali ao lado do cadáver de seu irmão, a casa estava trancada, como ele chegou até ali?
Um homem esbelto, terno vermelho e sapatos pretos, barba que delineava todo o queixo, e olhos negríssimos. Talvez tenha salvo Alexander da morte, ou, mataria-o ele mesmo. - Ah, perdoe-me por este empecilho. Bem... - Rodeou o jovem de olhos azuis, olhando-o da cabeça aos pés. - Você está ótimo, cresceu bem. Sua mãe cumpriu com o acordo, filho. - Filho? Alexander congelou, arregalando ainda mais os olhos, tentou falar, mas sua língua não conseguia acompanhar seu raciocínio, então, manteve-se calado.
- Ah sim, eu sou seu pai. Sua mãe fez um acordo comigo, a alma dela, em troca de um filho, e bem, foi aí que você nasceu. - Piscou, então, caminhou em passos lentos até a direção do garoto - agora, já pasmo - tocou na sua testa, aos poucos, a metamorfose começaria. Alexander caiu de joelhos, gritando de desespero assim que sentiu as chamas consumirem seu corpo, alguma coisa brotava de suas costas, a dor era indescritível, além das suas unhas, que transformavam-se em garras. Sua pele queimava, e o tom era avermelhado.
O que estava acontecendo?
O terno rasgou, e asas surgiram. Semelhantes as de um morcego, porém, assustadoramente grandes e afiadas. Alexander olhou para o espelho, gritando aterrorizado pela terceira vez consecutiva. Aquilo era ele? Como? Quem era aquele homem?
Ainda de joelhos, colocou as mãos na testa, como se estivesse tentando escapar daquele pesadelo, afinal, aquilo não poderia ser real, aquele não era ele. - Tantas perguntas... E uma só resposta. - Riu, puxando uma toalha que estava sobre a cômoda, jogou-a em Alexander, balançando a cabeça de forma negativa. - Vista-se, e então, conversaremos. - Sentou-se sobre a cadeira do piano, cruzando as pernas enquanto puxava o jornal que estava sobre o instrumento musical.
Alexander de forma rápida, puxou o forro da cama, enrolando-se nele, suas asas incomodavam, rasgando a parte de trás do tecido, parou por um instante, vendo que seus esforços não resultariam em nada. - O que é isso? Ou melhor, o que eu sou? - Seu tom de voz era sério, mesmo que estivesse com uma enorme vontade de chorar, permaneceu firme. - Uma prole das trevas; um demônio. - Falou como se fosse algo comum, seu tom de voz era baixo e calmo, fitou o garoto, dobrando o jornal, colocou-o sobre a cadeira enquanto se levantava. - Ah, não tema. Temos aqui um bilionário, aproveite da sua fortuna. - Jogou o pingente que em outro momento estava no pescoço de sua mãe, no chão, riu de forma descontrolada, abrindo os braços. - Promessa é dívida. - Colocou a mão no ar, balançando o dedo. - Ela tentou resistir, sabe. Me ofereceu até dinheiro! Ah, cansei de conversar e atravessei seu coração, aquele homenzinho... Seu ''falso pai'' não é? Pois então, ele tentou ajudá-la, e eu decidi levar dois por um. - Parou de falar, puxando um anel de beleza incomum de seu dedo, e então, jogou-o no chão. - É um presente. Controlar seus poderes será um tanto difícil, esse anel lhe ajudará com a metamorfose, com ele, poderá se transformar quando bem entender, e não ocasionalmente. - Colocou as mãos nos bolsos, desaparecendo em meio à uma névoa com cheiro de enxofre. - Cuide-se, papai está orgulhoso. - E então, a fumaça desapareceu, mas aquele fedor de enxofre permaneceu. Alexander correu até o pingente, segurando-o com firmeza, lágrimas escorreram de seus olhos, aquele era o pior dia de sua vida. Então, sirenes ecoaram, a polícia estava ali, aqueles gritos, o barulho da arma, e toda aquele longo diálogo fizeram com que os vizinhos se assustarem, e então, ligarem para a polícia. O garoto se arrastou até o anel, o peso das asas o incomodava, não conseguia equilibrar-se em pé, colocando o anel em seu dedo indicador da mão esquerda, transformou-se em humano, as asas encolhiam até esconderem-se em sua pele, as garras desapareciam, e a pigmentação vermelha transformou-se em um branco pálido novamente. Caminhou até a janela, procurando algum meio de escapar dali, colocou um pé para fora, e então, dois. Andando pelo telhado, fez com que suas asas surgissem, voou de maneira falha, caindo frente a entrada, os policiais o avistaram, ele tentou falar, mas a queda o nocauteou.

[...]

25 de Janeiro, 1920.

Foi condenado há 60 anos. Homicídio. Culparam-o de ter matado Richard Hans Reinhardt, mas ele mantinha sua consciência limpa, estava tranquilo de sua inocência. Após um atentado à prisão alemã, conseguiu escapar junto com alguns presos, caminhou por semanas, dias e noites passavam como se fossem segundos. Conseguiu chegar á Áustria, onde recomeçaria sua vida - ou então, tentar. Em Salzburg, tudo estava dando errado, vivia como um mendigo, preferiria viver assim até o resto de seus dias, aquela vida era patética. Então, um velho amigo de sua família, Sebastian Waldner, o viu jogado pelas ruas da cidade, um breve diálogo foi iniciado, contando-o que sua família foi morta por um assassino desconhecido, o velho rico decidiu dar-lhe abrigo, conduzido até uma mansão na área nobre da belíssima cidade. Lá, foi apresentado à bela filha do milionário, Nicole Waldner. Aos poucos, cultivavam um amor secreto, Alexander teria uma segunda chance. Formou-se em biologia e história, lecionando na importante Universidade de Salzburg. Nicole e Alexander estavam cada vez mais próximos, pensando até mesmo em casamento, porém, Sebastian não aprovaria aquele relacionamento, desde cedo, trata Alexander como um filho.

[...]

Certa noite, quando voltavam do teatro, foram abordado por criminosos. Eles estavam armados, Alexander ergueu os braços, não poderia agir com seus dons, estava ao lado do seu amor, não queria assustá-la. Então, pegaram Nicole como refém, colocando-a dentro de um carro, Alexander avançou contra o primeiro bandido, colocando o braço em volta de seu pescoço, chutando seu estômago, e então, torcendo-lhe o membro, caiu morto. O que restou, atirou três vezes contra o peito direito de Alexander, caiu de joelhos, tentando parar o sangramento com as mãos. Não dava tempo, o carro estava rápido, perderia-os de vista, não deixaria a garota morrer, não, ele agiria como um herói, pela primeira vez. Asas surgiram em suas costas, rasgando seu terno. Voou em direção ao carro, acompanhando seu movimento de forma sorrateira, não chamaria atenção, poderia custar a vida da refém, e ele não desejava isso. Depois de alguns minutos, chegou à área rural, um chalé abandonado era o destino. Aquilo foi armado, sequestrar a filha de um importante homem e exigir uma quantia pelo resgate. Clássico. Pousou, fazendo surgir garras afiadíssimas, andou até a porta, quebrando-a com um soco. Adentrando, viu a pior cena de sua vida, havia dois homens abusando sexualmente da garota, aquilo foi o estopim para libertar o seu demônio por completo. Seus dentes cresceram, sua pele tornou-se vermelha, ao testemunharem sua metamorfose, os homens clamavam por Cristo, alguns pegavam suas armas e metralhavam o homem, mas, nem mesmo seu salvador os livrariam do sofrimento. Atravessando o peito do que permaneceu abusando a garota, usou-o como escudo para se livrar da chuva de balas que iam a sua direção, jogando o cadáver na direção do restante, então, liberou uma fumaça de enxofre no ambiente, desatando Nicole, segurou-a no colo, puxou um isqueiro do bolso, jogando-o nos homens. Aquilo explodiu. Mas antes, Alexander estava no ar, com Nicole em seus braços. Ela gritou assustada, dando fortes tapas no homem, acalmando-a, mas no fundo, estava triste, sua segunda chance foi por água abaixo, ela sabia, logo, todos saberiam.

[...]

5 de Julho, 1940.

Abandonou aquela vida. Não fazia mais sentido amar. Poderia machucar pessoas amadas, e esse era o seu maior medo.
Um docente famoso, bem sucedido e que conseguiu estabelecer uma vida agradável na Áustria, porém, o mundo parecia conspirar contra o Reinhardt. A Segunda Guerra Mundial surgiu, seria uma ótima oportunidade para morrer. Viajou para Berlim, onde foi recrutado como um soldado nazista, não importava com a causa, ele só estava procurando uma oportunidade de ser esquecido, morrer, dar um fim ao seu sofrimento. Enviado a um campo de concentração na Itália, treinou incansavelmente, exigiam um físico aprimorado, e Alexander era bastante magro. Então, passou alguns anos treinando e melhorando seu físico, de noite, quando todos os soldados dormiam, treinava seu dom, melhorando seu voo, e seu combate. Depois de algum tempo, começou o treinamento de combate armado; de leves à pesadas.
Alguns meses se passaram, e ele seria enviado a um combate na Rússia.

[...]

As forças alemãs estavam em desvantagem, o frio era o maior inimigo dos nazistas. Alexander permanecia caído no chão, foi atingido cinco vezes seguidas, sentia o sangue escorrer pelo seu braço, sua visão permanecia embaçada, seu tão sonhado fim havia chegado, a morte estava próxima. E então, apagou.
Morto?
Acordou em uma sala branca, abriu lentamente seus olhos, levantaria, mas algemas circundavam seus pulsos. Olhou ao redor, parecia estar em uma espécie de sala de cirurgia, havia curativos em suas feridas, mas ainda sim, as dores persistiam. Por ter se inclinado, os ferimentos abriram. - Os russos descreveram-o como um ser com presas afiadas, e asas de morcego. É um vampiro. - Seu tom era baixo, o homem parecia ser um médico - se não fosse o emblema do Vaticano no seu jaleco. Alexander moveu seus braços com uma tamanha violência, fazendo de tudo para se libertar, mesmo que desejasse morrer, seria diferente, iriam lhe torturar.
Foi então que, ao seu lado, uma mulher se materializou. Seus cabelos eram ruivos, olhos verdes e sangue parecia escorrer de sua boca. - Você parece-me útil... - Andou rebolando até o homem que estava preso, arqueou-se e cravou suas presas em seu pescoço, Alexander gritou, tentando afastá-la com os braços, mas não havia como. Alexander tentou falar, mas seus olhos fechavam aos poucos, e nada saía de sua boca.

[...]

195 até dias atuais

Naquela noite, Alexander acordou semi-nu, apenas com um casaco de pele de urso, na antiga mansão de sua família, aquilo realmente foi estranho, caminhou até a sala de estar, estava vazia. Quem o deixou ali? Não havia suspeitos, afinal, ele não possuía amigos. Sentou-se no sofá, ali, manteve-se concentrado nas lembranças passadas, sua cabeça estava latejando, não conseguia raciocinar direito.
Então, um homem vestido de um fino paletó surgiu ao seu lado, sua pele era pálida, e o cabelo negro como seu traje. - Sebastian Shaw sabe de toda a sua história, Senhor Reinhardt. A partir de hoje, trabalha para ele, apresente-se às 15:30 do dia vinte e seis de Novembro, na Inglaterra. Um de nossos homens estarão lhe esperando no aeroporto. - Levantou-se, ajeitando a gravata. - Matamos o parente mais próximo de seu pai que estava no cargo de presidente da Technology Solutions. Ou seja, você é o novo. Esta casa também é sua a partir de hoje, aproveite. - Caminhou até a janela, pulando. Não ouviu o barulho de seus pés tocando o chão, ou seja, ele também era um vampiro.

[...]

Desde então, Alexander é um bilionário alemão que secretamente trabalha para o Clube do Inferno, cultiva amizades importantes no cenário político de seu país, possuindo muitas pessoas na palma de sua mão, mesmo com todas essas regalias, faz questão de cuidar de trabalhos sujos, por exemplo: torturar, assassinar, e sequestrar. Também leciona história na Universidade de Berlim. Possui um grande reservatório de bolsas de sangue, evitando ao máximo matar humanos, quando não são bolsas para satisfazê-lo, caça animais durante sua viagem de férias para a Escócia. Extrapola algumas vezes, usando de parceiras sexuais para satisfazer seus desejos carnais e sanguinários.
Ele é um pedaço da história mundial.
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Re: FP - Alexander Hans Reinhardt

Mensagem por Destiny Krushnic Seg Jul 06, 2015 2:52 am

Ficha aprovada!

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