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[FP] Melanie Trent

Mensagem por Melanie Trent Seg Jul 06, 2015 12:18 am




NOME
Melanie Trent

IDADE
28

ALCUNHA
Dark Angel

GRUPO
Clube do Inferno

PODERES
Mimetismo Angelical e Manipulação do Caos
OBJETO PESSOAL/ARTEFATO
- Blake (Cão Infernal): Com os olhos vermelhos vivos e a pelagem enegrecida, o animal deve alcançar pouco mais de um metro quando posto em suas quatro patas.Possui garras e dentes brancos e enrijecidos como Marfim e uma inteligência fora do comum. Pode chegar até Melanie usando as sombras, independente de onde ela esteja, mas é incapaz de leva-la em suas viagens.

-Espadas Celestiais: Originalmente as espadas gêmeas pertenceram ao arcanjo cujo sangue bombeia pelas veias do Experimento 617D. Ambas possuem um brilho espectral, refletindo o humor do usuário, além de empunhaduras banhadas em ouro, contrastando com as lâminas grossas de fio duplo em prata celestial. São muito bem equilibradas e se adaptam com facilidade ao usuário.

-Corrente Infernal: Corrente de aproximadamente 1,5m de comprimento, capaz de crescer o diminuir conforme a vontade do usuário. Possui uma coloração negra, com pequenos desenhos e símbolos de um vermelho vivo. Em uma de suas extremidades existe uma espécie de 'bola' coberta por espinhos de metal. No geral, a arma é coberta por uma aura negra e malígna.

OUTRAS HABILIDADES
- Habilidade com correntes: Pode manusear correntes de maneira impecável, usando-as como arma letal.

- Manuseio de Espadas: Possui muita facilidade com tal arma. Seus movimentos com lâminas no geral são impecáveis.

FRAQUEZAS
- Atormentado: Tem muito medo de médicos. Geralmente evita ao máximo se deparar com profissionais da área.

-Delírio: Ao se deparar com situações que a lembrem de sua criação, a garota tende a ver agulhas, sangue, ouvir vozes e se torna tanto agressiva quanto descuidada.
CARACTERÍSTICA MARCANTE
Apesar de seus pavores e traumas, Melanie também já foi humana. Aos 19 anos de idade fez uma tatuagem em forma de meia lua no pescoço, numa região próxima à orelha, e isso a marca como a menina comum e tranquila que já foi um dia... Mas os dentes caninos afiados e ligeiramente maiores que o restante dos dentes são a marca do que ela se tornou.
CARACTERÍSTICA DOS PODERES
Caninos afiados, olhos em vermelho vivo, a pele ainda mais pálida que o normal e as asas brancas com pouco mais de 1,5m de envergadura não são pontos assim tão difíceis de se notar na mutante... Ao menos não quando os dois lados de seus poderes estão ativos, trazendo aos olhos os opostos gritantes que habitam o interior da mulher.
DESCRIÇÃO DE PODERES
Mimetismo Angelical - Habilidade de assemelhar-se fisicamente aos anjos, ganhando também algumas das características desses seres celestiais.
Manipulação do Caos - Consiste, basicamente, no domínio e manipulação da energia obscura do universo.
DESCRIÇÃO FÍSICA
Seria demasiadamente simples falar sobre os lindos cabelos loiros e cacheados, os olhos azuis intensos, a pele alva e delicada ou sobre os lábios bem delineados. Seria demasiadamente fácil dizer que ela puxou, em grande maioria, o 'lado angelical' do DNA, além de possuir 1,68 de altura e 62kg... Mas não seria o suficiente. Dizer que ela se parece com um anjo, apesar de ser verdade, não seria o bastante para deixar subentendido as enormes asas brancas de aparência macia que literalmente brotam das costas da mulher de acordo com sua vontade, imponentes e gloriosas de uma maneira quase inacreditável. Não seria o bastante para descrever o brilho espectral que envolve-lhe o corpo, seja em tons claros quando alegre ou em tons de vermelho escuro quando irritada. Não seria o bastante para ilustrar seus olhos vermelhos vivos, quando brava o suficiente, ou de um verde mesclado com dourado quando tranquila, seus caninos afiados, sua voz aveludada... E, na verdade, mesmo que tudo ficasse subentendido, não seria o bastante. Seria como desdenhar dos detalhes, ignorar os pontos mais importantes e fascinantes da jovem humanoide.
DESCRIÇÃO PSICOLÓGICA
Carismática, arrogante, carinhosa, ignorante, paciente, explosiva, intolerante, puritana... Opostos extremos e incompatíveis, mas que diariamente se revezam na regência desse corpo quase humano, tornando-o algo complexo e indecifrável. Afinal, como entender uma criatura tão oposta a si mesma? Como decifrar um ser que nem ao menos sabe quem realmente é?
O jeito é mesmo aproximar-se e tentar a sorte com essa anjinha aos avessos, torcendo para seu humor estar pelo menos instável. Bom, é como dizem... De dois extremos veio, com dois extremos vai conviver.
NÍVEIS DE PODERES
(Tópico Facultativo aos Players. Aqui você pode postar ideias para os níveis de seu personagem. Como você imaginaria uma divisão de 5 níveis para seus poderes ? Lembrando, que mesmo que você escreva os níveis, eles serão avaliados e editados por um ADM, não estando o resultado final à escolha dos usuários. Então seja justo e abandone o pensamento de Overpower. Ninguém é invencível, e a graça do jogo é exatamente essa.)
HISTÓRIA DO PERSONAGEM
[primeira parte - Uma rápida olhada pela janela do passado]
Sabe, uma vez me perguntaram como me tornei o que sou... É algo interessante pensar sobre isso, pois recentemente percebi que as pessoas perguntam demais. Já me perguntaram quantos anos tenho, meu nome real, o que era antes de ser assim, se tenho pais, onde moro, se existem outros como eu, se já encontrei aqueles cujo sangue se mesclou ao meu... Já me perguntaram até o motivo de eu ter certa... aversão à laboratórios, como se meus medos interessassem à alguém além de mim.

As vezes acredito ser um modo de distrair-se e parar de pensar na própria vida, mantendo o foco em indivíduos alheios e testando se o padrão do dia-a-dia é pelo menos um pouco parecido... As veze acredito ser simples capricho humano. Seja pelo que for, as pessoas perguntam em demasia. É algo chato, incômodo... Mas me parece um bom dia para falar sobre mim. Isso também é algo que aprendi com os viventes. Uma tal mania um tanto irritante de despejar problemas pessoais em quem quer que esteja perto, simplesmente falar das aflições e... Bom, isso não importa agora. Só escute, tudo bem?

Certo... Sabe, a primeira lembrança que tenho da vida não é um aniversário feliz ou ver meus pais pela primeira vez. Não é um passeio nem nada do tipo. A primeira coisa que me lembro é a voz dos 'médicos'. É de ouvi-los dizer que o Experimento 613D estava com batimentos instáveis, é o 'pi-pi-pi' das máquinas ligadas em meu corpo, a luminosidade extrema incomodando-me as pálpebras, o cheiro salobre de putrefação e compostos químicos variados. É a sensação estranha de ter dezenas de agulhas em meu corpo, o gosto de ferro na boca por algo que até hoje não sei explicar... É o de ouvi-los repetir meu nome (Experimento 613D) várias centenas de vezes, apesar de parecer algo longínquo e meio irreal, e querer me esticar na cama gélida, sair daquela posição desconfortável... E ao mesmo tempo a certeza de que o corpo era realmente meu, mas recusava-se a obedecer os fracos estímulos que eu tentava lhe enviar. As vezes eu conseguia mexer os dedos... As vezes eu conseguia até mesmo fechar a mão por completo. Ocasiões raras, dado meu estado grogue e inconsciente. Pode parecer esquesitice, mas por mais que eu me sentisse parte do mundo que me cercava, eu mesma já tinha noção de que apenas meu subconsciente operava ali.

Foi apenas no 15º dia que meus olhos finalmente se abriram. Havia claridade em excesso... Coisas brancas em excesso... Pessoas em excesso... Tudo parecia estar em demasia. Talvez tenha algo haver com o fato de ser a primeira vez que eu abria os olhos, mas as coisas ali não me pareciam certas. O cheiro era horrendo e o espaço era muito reduzido comparado ao que eu imaginava que fosse. Não havia nada além da cama em que eu estava, médicos com jalecos longos e máscaras que tampavam os narizes e bocas, uma lâmpada protegida por grades de ferro no teto e, o que mais me chamou atenção, policiais muito bem armados por onde quer que se olhasse.
Os homens e mulheres dali pareciam felizes. Estavam com sorrisos que esbanjavam orgulho e arrogância, como se agora competissem uns com os outros pela glória enquanto distribuíam tapinhas nas costas e acenos falsos. Era quase como se eu não existisse ou não estivesse ali. Era só mais um frasquinho de mistura que não explodiu.

- Consegue falar? - O primeiro a dirigir-se a mim fora um rapaz alvo de cabelos negros muito mais novo que os demais. Não era por educação ou curiosidade. Era apenas uma garantia de que o produto final estava mesmo funcionando... Mas isso me fez pensar na pergunta. Será que eu tinha voz? Qual seria o seu tom? O que mais eu podia fazer?

Antes de responder-lhe fechei as mãos em punhos firmes, testando as extensões de meu próprio corpo. A contração foi rápida e controlada, de modo que pude passar para o próximo passo. Tentei flexionar os dedos dos pés... E corresponderam com muita boa vontade. Ok. Decidi então iniciar algo mais ousado... E levantar a perna me pareceu uma boa coisa... Mas assim que tentei as correntes estalaram em protesto, deixando claro que eu não iria para lugar algum. Fez-se silêncio. Todos me olharam. Os guardas já estavam com as armas levantadas em minha direção, os médicos se distanciavam com passos vacilantes... Mas o rapaz manteve-se impassível, parecendo de certo modo irritado pela demora que precedia a resposta.

- Sim. - Murmurei, sentindo as cordas vocais vibrarem antes de o som escapar pelos lábios, surpreendendo a mim mesma pela maciez aparente. Esperava que fosse algo mais áspero, depois de tanto tempo sem uso... E isso me despertou para outro fato.

Não sabia dizer como, mas tinha certeza de que aquela não era a primeira vez que meus olhos se abriam. Sentia que já havia vivido por muito mais, e percebi que era por isso que as armas, objetos e roupas que estavam ali não me eram estranhos. Não conhecia aquelas pessoas, mas sabia que eram pessoas. Sabia que tinham uma aparência semelhante ao que deveria ser a minha... Mas então descobri que não sabia qual a cor dos meus cabelos, olhos ou pele. Queria descobrir. Queria saber como eu era.

Esforcei-me para levantar a cabeça... Uma tira grossa de ferro frio e rígido barrou-me com brutalidade, fazendo-me engasgar com o aperto repentino na garganta, espalhando certo pavor por todo o meu ser. O 'pi-pi-pi' da máquina ficou mais alto e rápido, a vontade de desvencilhar-me das amarras se tornou maior e comecei a me retorcer para sair. Houve grande reboliço, todos pareciam inquietos... E aquilo só aumentava meu pavor. O homem, que antes me dirigira a palavra, falou algo que não me esforcei para entender. Um pouco mais de agitação e... Bum. Tudo acabou: uma enfermeira injetou algo em um pacote transparente que era, aparentemente, conectado ao meu corpo e a calmaria se apossou de minha mente. Por que eu estava lutando mesmo? Minha aparência nem devia ser assim tão interessante... Talvez fosse melhor apenas descansar... Descansar e dormir.

Da segunda vez que abri os olhos só estava no quarto, sentado ao lado da cama com um bloco na mão, o homem que me questionara da primeira vez. Ele parecia estar esperando que eu acordasse, o que sugeria que talvez tivessem cortado a droga que injetaram no pequeno saco transparente da vez anterior... Mas enquanto minhas pupilas se adaptavam à claridade ele nada disse. Limitou-se a me olhar como em uma avaliação silenciosa. Eu, por minha vez, passei a estudar o ambiente.

Ao contrário do que esperava, não estávamos no mesmo cômodo que na passagem anterior. Era mais barulhento, apesar de o cheiro ser exatamente o mesmo, e não estava fechado com quatro paredes. Havia uma cortina que nos separava do que quer que estivesse no resto do aposento, mas tudo mantinha o mesmo branco já conhecido por mim.

- Como se chama? - O outro soltou deliberadamente, interrompendo minha avaliação do local.

Era difícil responder. Precisei de vários minutos para pensar. O nome que tanto escutara agora me fugia das memórias, como se brincando de um 'pega-pega' sem graça. Sempre que estava perto de recordar, ele escapava pelas pequenas brechas.

- Experimento 613D. - Consegui depois de algum tempo, arqueando as sobrancelhas a espera de uma confirmação... Que na verdade não veio. Ele não negou ou afirmou, apenas anotou e voltou a me fitar.
- Quantos anos tem? - Essa era realmente mais difícil.
- Não sei. - Retornei depois de muito esforço. Ele simplesmente anotou.
- Como chegou aqui?
- Não sei.
- Quem foram seus médicos e cientistas responsáveis?
- Não sei.
- Existiam outros contigo?
- Não sei.
- Ouviu algo enquanto estava... desligada?
- Não s... Sim. Quero dizer, sim.- As sobrancelhas dele se arquearam e seu olhar voou para minha face. Parou a escrita frenética que exercia e esperou que eu completasse. - Experimento 613D. Cão. Morfina. Coquetel. Barulhos metálicos. A máquina ligada em meu corpo. Pessoas andando. Pessoas sempre andando. - As palavras vieram em automático. Algumas nem eu mesma sabia que tinha ouvido.
- Interessante... Quanto tempo acha que ficou 'fora do ar'? - Era a primeira vez que demonstrava alguma reação.
- Não sei. - 15 dias era a resposta que pensei... Mas sabia que houveram muitos mais antes de eu despertar parcialmente em minha existência.
- Por hoje é só. Acho que agora deve descansar. - Soava como sugestão, mas uma parte de mim já sabia o que ele faria a seguir. Uma parte de mim esperou que o torpor viesse enquanto o homem se levantava, pegando a seringa na mesa de canto e injetando seu conteúdo no pequeno saco.

Depois disso passamos para conversas diárias. As perguntas eram sempre as mesmas e poucas eram as alterações de resposta. Pareceu-me, ao decorrer das semanas, que o rapaz estava testando o quanto eu sabia e o quanto eu falava, pois se inventasse qualquer resposta e não me lembrasse dela no dia posterior ele saberia com pontualidade. Outro fato que também me chamou atenção era a mudança constante de lugar, como se esperasse que determinados locais aflorassem memórias diferentes... E após quase duas semanas ele finalmente colocou-me com um 'acompanhante'.

Naquela manhã, quando acordei, havia ao lado da cama um cão extremamente grande, preso em uma gaiola de ferro meio retorcido e desgastado, com uma corrente negra sobre a jaula, enquanto do outro mantinha-se meu entrevistador costumeiro. As perguntas, daquela vez, giraram basicamente em torno do animal e do que ele me passava, se havia qualquer ligação ou repulsa perante ele... Mas o canino me parecia tão comum quanto qualquer outro, apesar da aparência inusitada. No fim da conversa sedou-me como era de costume, parecendo aborrecido com minha falta de 'tato' pelo assunto.

Na outra manhã trouxe-me espadas belas e de aparência imaculada e novamente as perguntas giraram pelos objetos. Eram armas muito bonitas, mas nada mais do que isso. Não me transmitiram nada, nada parecia assim tão incomum... As perguntas foram breves, sem nenhum comentário ou reação por parte do doutor, e muito pouco a ser dito sobre mim. Sedou-me com uma dose mais fraca, que demorou mais do que o normal para surtir efeito e no outro dia me fez despertar mais cedo que o normal.

Acho que pode imaginar minha surpresa ao ver que o homem havia sido substituído. Uma mulher de cabelos loiros tomara-lhe o lugar e agora estávamos novamente em um aposento fechado. Ela estava sorridente, como se fosse o exato oposto de meu examinador diário, aparentemente uma nova abordagem para os assuntos... Mas o que mais me surpreendeu foi a ausência da cama: Não estava presa por inteiro como de costume. Estava com um dos calcanhares algemados à poltrona em que me colocaram sentada, mas isso era tudo.
Os móveis também me chamaram atenção. Eram coloridos em uma variação de marrom escuro e amarelo claro, variando entre poltronas, mesas, cadeiras e vários ursos de pelúcia, além de uma câmera em um dos cantos e uma maçaneta negra em uma das paredes. Do lado de fora deviam estar os guardas.

- Bom dia, 613D. - Cumprimentou com um tom amigável, apesar de usar as mesmas vestes e carregar a mesma prancheta que o outro.
- Bom dia. - Devolvi com um tom distante, apagado. Minha mente não estava naquilo. Pensava mais no motivo da mudança do que na mudança em si. - Onde está..
- Hobes? - Cortou-me antes mesmo de eu perguntar. - Teve que resolver alguns assuntos pessoais e... Bom, hoje é um dia especial. Nós conversamos e decidimos que já está bom de fazermos perguntas então... Podemos apenas conversar, entende? Vamos ficar aqui por um tempo, só nós duas. - Naquele momento eu só conseguia pensar no 'nós conversamos'. Quem eram os 'nós'? - Pode ficar de pé se quiser..

Aquela foi a brecha para os pensamentos preocupados escaparem e se desfazerem como fumaça. Ficar de pé. Há quanto tempo eu não fazia aquilo? Será que ainda conseguia? Como seria voltar a dominar meu próprio corpo?
Endireitei-me na poltrona larga e usei de seus 'braços' como apoio para que eu me levantasse, mantendo as mãos fixas ali mesmo quando já de pé, sentindo-me quase infantil por aquela insegurança. Quando finalmente coloquei-me realmente ereta, afastando as mãos do estofado, a loira sorriu e aplaudiu, olhando-me como se fossemos velhas conhecidas... E o mais curioso é que senti-me automaticamente ligada a ela e, como que para expressar, pude sentir a aura quente e brilhante, em tons de prata, envolver-me o corpo na mesma velocidade em que as asas brancas começavam a tomar espaço por minhas costas: lenta e preguiçosamente.

Bom... acho que já é o suficiente por hoje, certo?


[segunda parte - Para entender os fatos]
Criada em um laboratório, a experiência 613D não é nada mais, nada menos, que a mistura entre o DNA humano com o de um arcanjo e o de um ArchDemon. Foi a primeira tentativa a dar certo, a primeira a apresentar sinais de poder, sendo eles, em um primeiro momento, unicamente celestiais... Mas não por ausência da figura demoníaca. Poucos dias após a primeira demonstração de que a mistura com arcanjo havia dado certo, 613D irritou-se ao ser bombardeada com informações sobre o passado (momento em que devia dizer se o fato era falso ou não.). Acredita-se que os trechos de memórias ativaram as reais memórias de longo prazo da mutante, o que a fez confusa e perdida, causando irritação. No acontecido, a mulher fez com que as cadeiras levitassem ao seu redor, além de trazer para seu corpo uma aura avermelhada e sombria.

Os cientistas e médicos de plantão, assistindo pela pequena câmera no quarto que passou ser fixo de 613, comemoraram. Planejavam usa-la para um pequeno atentado em Ohio, onde a jovem foi encontrada no hospital regional, onde havia um número grande de pessoas que conheciam suas feições, para mostrar que a ciência pode superar tudo, inclusive os mutantes. Em tese, a garota era o soldado perfeito: se lembrava de poucos fatos sobre o passado, possuía poucos medos, criara laços fortes com a mutante manipuladora de sentimentos, Emyli Hobes, que fora a segunda a passar certo tempo com ela... Parecia tão sob controle que parou de ser sedada.
Passou-se então para um processo de 'adaptação ao meio', como os irmãos Hobes chamavam: O protótipo de cão infernal, que antes era apenas um pit bull comum de tamanho descomunal, mas que foi modificado com sengue demoníaco justamente para ser o acompanhante de 613D no ataque, começou a fazer parte da rotina da híbrida. Primeiro em gaiolas ou coleira, mas logo já estavam amplamente acostumados um com o outro e com a analista loira que os visitava durante todas as manhãs. Ensinaram a jovem a controla-lo e, graças ao forjado 'parentesco em comum' criaram um elo mental extremamente forte, fazendo-os inseparáveis.

Depois os poderes do experimento começaram a ser testados e explorados, tornando-a propícia a controlar a si mesma com muita facilidade.A confiança estava grande e, apesar de sempre colocarem homens armados na porta dos aposentos de 613, foi introduzido o uso da corrente do archdemon e das espadas celestiais roubadas do arcanjo em seu dia-a-dia, com instrutores também mutantes e muito habilidosos... E em questão de poucos meses ela já estava pronta para ser usada.

A grande questão foi mesmo não terem treinado o psicológico da jovem Dark, como começaram a chama-la. No dia do ataque a menção de Ohio fez a humanoide surtar, sendo incontrolável até mesmo para Emyli, apresentando fortes indícios de 'destrutividade'.

Dark, juntamente com Blake -nome que a garota havia dado para o cão-, assassinou sua 'consultora particular' e alguns soldados que entraram em seu aposento. Infelizmente para ela, haviam soldados demais e o futuro era iminente: não havia como escapar sozinha de um exército... Mas claro, isso se ela estivesse sozinha.
Felizmente, a grande salvadora da pátria, o grupo dos mocinhos, invadiu o prédio com tudo o que tinha. Glória ao Clube do Inferno! A moça, confusa e encurralada em seu quarto, mal sabia que estava por ser selva justamente pelos homens que a colocaram lá. O grupo purista já havia forjado tudo: sabiam que ela surtaria. A questão não era se, e sim quando. Os mutantes presentes no departamento se voltaram contra os cientistas e guardas e o grupo entrou no jogo. Mataram todos os que cercavam 613D num ato forjadamente heroico, salvando a loira daquelas 'pessoas horríveis' e a levando para a base de comando.

Lá a menina foi ensinada como verdadeira purista encorajada a lutar contra os humanos que se achavam iguais ou superiores e todos aqueles que se aliavam à eles. Criou uma nova identidade, foi posta como grande membro da equipe. Escolheu seu próprio nome (Melanie Trent) e também o codinome que usaria (Dark Angel). Sentiu-se acolhida, salva e, pela primeira vez desde que acordara no laboratório, pertencente à um lugar específico.
Preservou Blake e as arma que recebeu dos 'malvados cientistas' e logo se provou uma das agentes mais fiéis do clube do inferno, idolatrando seus teóricos heróis e se submetendo à vontade deles.
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Re: [FP] Melanie Trent

Mensagem por Destiny Krushnic Seg Jul 06, 2015 1:12 am

Ficha aprovada!

Gostei da Ideia, achei bem original, apenas alguns poucos errinhos de grafia.

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